Sabe aquele medo de quando você está viajando de moto, se depara com um paredão de água desabando do céu, e da vontade virar e voltar ? Então, nunca tive !
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
Aniversário Chacais M.C.
Como eu disse na postagem passada, eu e a Mi saímos em um domingo cedo de novembro, rumo a cidade vizinha de Três Pontas para prestigiar o aniversário do Moto Clube Chacais.
No caminho de ida, paramos na histórica fazenda Pedra Negra (postagem anterior), e por volta de meio dia chegamos ao evento.
A confraternização aconteceu na praça Cônego Vitor, a praça central da cidade.
Existe uma postagem mais antiga aqui no blog sobre a cidade de Três Pontas.
Chegamos na hora do almoço, a praça estava bem movimentada.
A confraternização aconteceu em frente a igreja matriz.
Casarões antigos deixam a área central charmosa.
Fomos direto na Speciale, uma padaria/lanchonete muito completa.
A parte da lanchonete conta com belos salgados, que além dos tradicionais
tem cigarrete quatro queijos, salgados com camarão, e outros diferentes.
Fomos para a praça e já encontramos vários amigos
e motociclistas de Varginha.
Biscoito, do moto clube Chacais, recebendo os visitantes e amigos.
Além do trailer de sanduíches do Biscoito, tinha porção de
feijão tropeiro e cervejas geladas por um preço justo.
Eu comi um pão com linguiça, muito bom.
Já a noite, depois do evento, fomos no Hamburgueiro,
uma hamburgueria que eu conhecia pelo facebook.
Na entrada, uma bela porta, com o brasão da cidade esculpido
na madeira, e o puxador feito de correntes antigas, que
provavelmente fizeram parte da história das fazendas da região.
Quem estava fazendo um rock ao vivo era um
músico de Varginha, o Max Boliveira.
Um amigo motociclista de Varginha, o Alessandro,
que também estava no evento, foi nos encontrar na hamburgueria.
Depois iríamos retornar juntos.
Eu e a Mi, que somos loucos por burgers, gostamos muito !
Gostamos tanto que o colocamos entre os três melhores de
que comemos até hoje.
Experimentamos o Caramel Cheddar Bacon, que custou R$ 18,00 cada.
Saímos de Três Pontas já era mais de meia noite, armando muita chuva, os trovões clareavam a estrada por todo o caminho. Voltamos em duas motos, eu e a Mi na Drag, e o Alessandro na sua Shadow 750.
Acabamos de chegar em Varginha e desabou um temporal.
Contatos:
-Hamburgueiro Gastro Pub
facebook.com/hamburgueirogastropub
Praça Professor Teodósio Bandeira Campos,13 - Praçinha do pirulito
(35)99139-0273
-Speciale Panetteria
Praça Presidente Vargas,23 - Centro
(35)3266-1818
-Moto clube Chacais
facebook.com/motoclubechacaischacais.chacais
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Fazenda Pedra Negra
Num domingo de novembro, eu e a Mi saímos rumo a cidade vizinha de Três Pontas, para prestigiar o aniversário do moto clube Chacais, do nosso amigo Biscoito.
No caminho de ida, resolvemos entrar na centenária Fazenda Pedra Negra, ás margens da MG-167, inclusive quem passa por ali consegue avistar a linda sede principal e seu imenso terreiro de café.
A fazenda teve muita importância na história e economia do município de Três Pontas e região através do café.
Hoje, além da produção do café, a fazenda se transformou em pousada rural e museu.
Ao sair da rodovia e andar uns 2 km de estrada de terra,
avistamos a primeira construção, onde funciona o museu do café,
e que no momento estava fechado para uma reforma.
Logo ao lado do museu, uma capela.
Através do imenso terreiro de secagem de café,
avistamos a sede principal da fazenda.
A Mi foi entrando, com receio de ter cães soltos.
Ao lado esquerdo da foto, o prédio do museu em reforma.
A sede era impressionante, parecia cenário de novela de época.
Uma verdadeira volta ao Brasil colonial.
A Mi conversou com o marido da Dona Isaura, a proprietária,
e ele nos autorizou a andar pela propriedade.
Subimos na parte de cima, onde fica outro terreiro de café.
Área de piscina usada pela família e pelos hóspedes.
O local também é procurado por fotógrafos e noivos,
para produção de fotos.
Ás vezes acontece eventos e festivais de música.
Já na parte de baixo da casa, perto da entrada, um sino antigo,
e uma placa pedindo para que o visitante use para anunciar sua chegada.
Um dos proprietários, o Sr. Domingos (irmão da Dona Isaura)
chegou e ficamos de papo uns 20 minutos, suficiente para nos
contar umas histórias e curiosidades sobre a propriedade e sua família.
A Mi fez quase um book de fotos na fazenda.
Uma vista da casa para os terreiros de secagem de café.
Na saída vimos uma parte da pousada, que são estilo casas rurais.
O nome da fazenda vem de uma grande pedreira, desativada a muitos anos, que contorna parte da propriedade, algumas partes visíveis e outras cobertas pela vegetação.
A fazenda começou a ser construída em 1873. A produção cafeeira foi iniciada com 19 alqueires em 1893, e chegou a 1.300 alqueires em 1954.
Com altitude boa e terra fértil, a colheita já chegou a 6 mil sacas por ano, sem a utilização de produtos químicos e maquinários, comuns nos dias de hoje. Nessa época viviam na propriedade 60 famílias de trabalhadores rurais.
O antigo proprietário (o pai) Domingos Monteiro, Coronel Minguta, como era chamado, morreu em 1954 na fazenda, aos 80 anos de idade.
Em 2015, completando 100 anos, a propriedade ganhou um projeto de revitalização, nessa ocasião aconteceu uma cerimônia que contou com a presença de autoridades do estado e do cantor Milton Nascimento (criado no município), que foram recepcionados com cafezinho e pão de queijo.
A fazenda Pedra Negra está em processo de tombamento pelo patrimônio histórico do estado.
A propriedade é um dos principais pontos turísticos da região e visitada por pessoas de todo o país.
O contato da fazenda é: (35)3265-1447
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